Ricardo Passo

Professor de Jiu-Jitsu / Faixa Preta 6º Grau

A ACADEMIA

O professor Ricardo Passo, durante anos ministrou aulas de grupo e particulares nas academias do Mestre Jorge Pereira, TFT TEAM e WANDER BRAGA TEAM no Brasil.

Hoje ele ministra aulas de grupo e individuais nas academias MMA Master e academia Jorge Pereira em Miami, EUA.

O professor Ricardo Passo é especializado em treinos individuais e específicos para cada aluno, visando seus objetivos e interesses, entendendo as necessidades da cada aluno e traçando objetivos em conjunto.

Cada aluno tem um objetivo diferente e por isso a importância de ter um professor responsável e dedicado a alcanças suas metas individuais.

Existem alunos que só querem aprender a se defender, outros que querem adquirir confiança, outros serem lutadores profissionais e outros competidores; por isso, é importante entender cada objetivo individual e traçar metas para esse alcançar os resultados desejados.

benefícios do jiu jitsu

O Jiu-Jitsu é um esporte que traz diversos benefícios para o seu praticante. Como qualquer tipo de exercício físico, ele faz muito bem para saúde. No entanto, os benefícios vão muito além disso. O corpo e a mente do praticante têm vantagens importantes com essa arte marcial.

Combate ao estresse e a ansiedade

O Jiu-Jitsu exige de seus praticantes muito condicionamento físico e força.
A aula acaba causando um desgaste ao organismo, liberando o hormônio do prazer chamado dopamina. Desta forma, quem pratica fica mais disposto para encarar a rotina diária, eleva sua autoestima e se sente bem mais motivado.

É por isso que o Jiu-Jitsu é um grande aliado para combater os sintomas de estresse e de ansiedade. Esses benefícios podem ser alcançados também por pessoas que tenham diagnóstico de depressão, pois elas se sentem mais confiantes em si mesmas e mais positivas quando começam a fazer as aulas.

Defesa pessoal

Como toda arte marcial, o Jiu-Jitsu ensina defesa pessoal. Homens e mulheres aprendem a se defender de ataques de pessoas que possam atacá-las e isso faz com que elas se sintam um pouco mais seguras.

O Jiu-Jitsu é uma prática que usa muito mais a técnica do que a força. Sendo assim, seus praticantes conseguem se defender de pessoas que tenham peso e tamanho maiores do que os delas.

Disciplina

Como qualquer outra arte marcial, o Jiu-Jitsu ensina disciplina para seus adeptos. Assim, ele ajuda a praticar a abertura para o diálogo, o respeito, o senso de humanidade e a humildade. Muitos valores são aplicados nos treinamentos, como ter resiliência, saber pensar sob pressão e ter a capacidade de se superar.

É preciso ter persistência para aprender os golpes e para superar metas e objetivos. Tudo isso se reflete no aprendizado de disciplina para o praticante de Jiu-Jitsu.

Definição do corpo

As atividades físicas têm como um de seus principais chamarizes a transformação pela qual o corpo de seu praticante passa. E isso não é diferente com o Jiu-Jitsu. Mesmo não necessitando de tanta força para ser praticado, ele é uma modalidade perfeita para definir o corpo.

Tudo isso porque alguns golpes e posições precisam da movimentação de vários grupos musculares. Além disso, manter as posições auxilia na tonificação do corpo.

Filosofia

A filosofia do Jiu-Jitsu é baseada na inteligência, paciência e disciplina. É preciso aprender, antes de mais nada, quais são os seus três pilares principais, para depois “partir para a ação” e aprender os movimentos.

Os três pilares do Jiu-Jitsu são: a base, que seriam as pernas e os joelhos, que dão o equilíbrio e a sustentação para o lutador; a postura, que é regida pela cabeça; e o controle, que exige observação e o aprendizado das técnicas de dominação e imobilização.

Ao aprender e exercitar cada um dos três pilares, o aluno de Jiu-Jitsu aprende a construir um caráter forte e digno, aprende que a inteligência é essencial em uma luta e percebe que a força do oponente pode ser utilizada contra ele próprio.

Tudo isso faz parte da filosofia do Jiu-Jitsu. São coisas importantes para se aprender antes de enfrentar um adversário. Por isso, a luta também ensina paciência e dedicação, coisas muito importantes para a vida e para o esporte.

Jiu-Jitsu é um esporte dinâmico, uma luta inteligente e uma arte marcial que tem muito a ensinar com a sua filosofia. Além disso, ele mostra que qualquer um é capaz de enfrentar um adversário, não importa quem ele seja.

Todas essas lições podem ser levadas para a vida e de fato ajudam as pessoas a superarem suas própria batalhas pessoais do dia a dia.

Portanto, a filosofia do Jiu-Jitsu é muito sábia, e não é à toa que conquistou toda uma nação, e também o mundo.

Professor Ricardo Passo

Ricardo Passo faixa preta 6º grau, formado pelo mestre faixa Coral Jorge Pereira, Iniciou nas artes marciais aos 5 anos de idade com a modalidade do Judo, aos 13 anos entrou para o Boxe Tailandês, com o mestre Marcos Ruas, na academia Corpore São Conrado no Rio de Janeiro. Em 1983 com 14 anos de idade iniciou sua trajetória no Jiu-jitsu no Condomínio Nova Ipanema com o mestre Jorge Pereira. Começou a treinar e cresceu com alguns ícones do Jiu-jitsu na época.

Sua dedicação e comprometimento fizeram com que em pouco tempo se torna-se o primeiro monitor da academia Jorge Pereira, ficando responsável por dar as aulas pra equipe quando ele não estava presente. Lutou vários campeonatos e adquiriu diversos títulos na categoria e também absoluto (categoria onde não há limite de pesos).

Foi o primeiro lutador a fazer parte da linha de frente da academia Jorge Pereira, enfrentando vários desafios de outras artes marciais dentro da própria academia. Durante esses anos deu aula em diversas academias entre elas: Clube Nova Ipanema, Colégio Anglo Americano (Nova Ipanema), Esplanada 1, Esplanada 2, Condomínio Village São Conrado, Academia Marathon, Academia Oficina do Corpo, Wander Braga BJJ, TFT Team.

Foi responsável pelo treinamento de vários lutadores e professores que se destacaram no mundo das artes marciais.

Recebeu a faixa preta em 1998, pelo mestre Jorge Pereira faixa Coral e criador do Rio Heroes.

Em 2022 recebeu pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a Moção de Agradecimento, Louvor e Reconhecimento pelo trabalho dedicado ao Jiu-Jitsu no estado do Rio de Janeiro.

É diplomado pelas seguintes federações: CBJJD (Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Desportivo), FJJRIO (Federação de Jiu-Jitsu do Estado do Rio de Janeiro), USFBJJ (United States Federaration of Brazilian Jiu Jitsu), IPJJF (Internacional Professional JiuJitsu Federation), JJGF (Jiu-Jitsu Global Federation), IBJJF (International Brazilian JiuJitsu Federation).

Dinastia: Mitsuyo Maeda – Carlos Gracie – Helio Gracie – Rickson Gracie – Jorge Pereira – Ricardo Passo

Depoimentos

“Ricardo Passo foi um dos meus professores no inicio do Jiu-Jitsu, aprendi muito com ele e sou eternamente grato Pelo seus ensinamentos. Um verdadeiro talento.”

Wander Braga – Fundador da Braga Jiu-Jitsu
Faixa Preta 6º Grau

“Foi um dos meus primeiros Faixa preta. Foi meu primeiro Braço direito no mundo do Jiu-Jitsu. Ele foi muito importante em quem eu sou hoje. Tenho muito carinho e admiração.”

Jorge Pereira – Criador do Rio Heroes
Faixa Coral 8º Grau

A HISTÓRIA DO JIU-JITSU NO BRASIL

Por volta de 1904, o Jiu-Jitsu ganhou novos rumos através de Mitsuyo Maeda (1878-1941), também conhecido como Conde Koma, instrutor da tradicional escola japonesa Kodokan, que saiu em excursão pelo mundo ao lado de outros professores da escola de Jigoro Kano para difundir técnicas de defesa pessoal.

Depois de passar por Estados Unidos, Reino Unido, Bélgica, Espanha, França, México e Cuba, além de apresentações e desafios pela América em países como Costa Rica, El Salvador, Honduras, Panamá, Colômbia, Equador, Peru, Chile e Argentina, em julho de 1914 Conde Koma chegou ao Brasil.

Depois de rodar pelo país, fixou-se em Belém do Pará.

No Brasil, o franzino japonês, de apenas 1,64m e 68kg, tornou-se amigo de Gastão Gracie, um influente empresário em Belém, que o ajudou a se estabelecer no país.

Como gratidão, Conde Koma ensinou o tradicional Jiu-Jitsu japonês a Carlos Gracie, primogênito de Gastão.

Carlos Gracie (1902–1994) se encantou pela arte quando viu pela primeira vez uma apresentação do japonês, onde ele demonstrava a capacidade de dominar e finalizar os gigantes da região.

Nas aulas de Maeda, além de Carlos. Outros brasileiros também aprendiam as técnicas e conceitos da arte suave, como é o caso de Luiz França, que veio mais tarde a formar o mestre Oswaldo Fadda.

Em meio a tantos pioneiros, o mais novo dos irmãos Gracie, Hélio Gracie, foi figura fundamental nesta disseminação da arte. Franzino, ele era proibido pelo irmão de treinar e ficava apenas observando as aulas. Hélio percebeu que poderia adaptar as técnicas até então utilizadas, criando um estilo próprio de luta, baseado em suas próprias limitações físicas. Hélio passou a modificar o que observava nos ensinamentos do irmão e com determinação de executar eficientemente os golpes, modificando-os e adaptando-os a sua frágil estrutura física.

Um dia, quando o irmão se atrasou para uma aula, Hélio puxou o treino e logo provou que poderia também praticar a modalidade. Sua coragem, habilidade e inovações técnicas, modificando e adaptando golpes, logo o levaram a ser promovido como instrutor da academia.

Ao longo dos anos, os desafios feitos a outras artes aumentaram e os irmãos acumularam vitórias e destaques nos principais jornais da época. Alunos famosos também ajudavam a aumentar a fama da família e do Jiu-jitsu.

A arte suave foi se desenvolvendo e crescendo, inclusive com a criação, em 1967, da Federação de Jiu-Jitsu da Guanabara, no Rio de Janeiro.

FAQ

Você ainda tem dúvida se o tatame é o seu lugar? Confira abaixou algumas das perguntas mais frequentes realizadas por novos praticantes

O que é o Brazilian Jiu Jitsu (BJJ)?

É uma arte marcial derivada do Judô fundada pela família Gracie, com ênfase em luta de solo com o objetivo de aplicar um estrangulamento ou chave em alguma articulação, sem golpes traumáticos. Atualmente a grande maioria das escolas é dedicada à competições esportivas, mas o Jiu-Jitsu conta também com um sistema completo de defesa pessoal, que geralmente é trabalhado juntamente com a parte esportiva. O jiu-jitsu foca em luta agarrada e e no solo, com o objetivo de ganhar uma posição de vantagem que force o atacante a se ‘submeter’ ou desistir. Além disso, o treinamento de jiu-jitsu é um exercício com característica aeróbicas e anaeróbicas, que trabalha o seu metabolismo de forma intensa, que ira melhorar a sua saúde e condicionamento, incluindo flexibilidade, força, condicionamento cardiovascular, resistência muscular e habilidade de queimar gordura.

Eu preciso ser forte, flexível e estar em forma para começar no BJJ?

Não. Você não precisa ser forte, flexível ou particularmente ter um bom condicionamento para começar no jiu-jitsu. Ao iniciar os treinamentos de jiu-jitsu, certamente você irá melhorar sua força, flexibilidade e condicionamento (além de equilíbrio, coordenação e mais), mas não é necessário possuir essas características para começar.

Quem pode / deve fazer BJJ?

O nosso Brazilian jiu-jitsu é para todos – independentemente do sexo ou idade. O jiu-jitsu brasileiro foi originalmente formulado para uso por pessoas menores e mais fracas, permitindo que eles se defendessem de ataques maiores e mais fortes. Dessa forma, o jiu-jitsu é perfeitamente adequado para mulheres, crianças, jovens e idosos. Qualquer um pode e deve participar!

O QUE É UM GI?

Um GI (chamado também Kimono) é o uniforme normalmente usado no treinamento de jiu-jitsu. É composto por 3 peças: um casaco, calça e faixa. O material com que são confeccionados as três peças é especialmente reforçado para suportar os rigores da prática diária.

O que eu devo usar para a prática do treinamento?

Você geralmente irá usar um Kimono ou o traje No Gi (sem quimono – o quimono é conhecido como Gi) para treinar. Se você estiver fazendo as aulas experimentais, pode usar qualquer roupa confortável ou pegar emprestado os trajes apropriados. Um quimono consiste de uma jaqueta de algodão, calças de algodão reforçadas (algumas vezes com poliester e de tecido rip-stop. Foi adaptado por Jigoro Kano, o criador do Judô, dos uniformes usados no Caratê. Quando estiver usando o quimono, você e seu oponente terão mais lugares para segurar e usar um contra o outro. Nós também praticamos e competimos (para aqueles que se interessam por competições) sem o quimono. Isto se chama Jiu-Jitsu sem quimono (ou Jiu-jitsu No Gi) ou Submission Grappling. O traje de Nogi consiste de bermudas de combate e uma ‘Rash guard’ – (segunda pele).

Quais são as graduações do Jiu-Jitsu?

Existem cinco faixas no Jiu-Jitsu, como quase toda arte marcial começa-se com a faixa branca, depois temos azul, roxa, marrom e preta. Existem também faixas infantis para pessoas menores de 16 anos: cinza, amarela, laranja e verde. Frequentemente, as escolas concedem quatro graus para faixas brancas a marrons. Faixas pretas normalmente recebem um grau a cada três anos, até o 3 grau depois a cada 5 anos até o 6 grau. Existem classificações especiais para lutadores e instrutores de faixas pretas. Os instrutores têm faixas pretas com faixas vermelhas e os lutadores faixa preta têm faixas brancas. Normalmente, os instrutores de Faixa Preta não têm permissão para promover outros até o nível de Faixa Preta até que recebam seu primeiro grau. As classificações para crianças são diferentes. Faixa azul em diante escalões mais altos têm requisitos de idade para que as crianças tenham as seguintes escalões começando com Branco, Amarelo, Laranja e Verde. Cada faixa tem 4 listras. Essas faixas são utilizados até os 16 anos.

Sistema de Graus do Jiu-Jitsu?

Toda faixa do Jiu-Jitsu tem em uma das pontas uma tarja, essa parte é o local destinado para a colocação dos graus. Esses “esparadrapos” que você vê nas faixas de praticamente todo lutador de Jiu-Jitsu. Até a faixa marrom existem 5 níveis em cada faixa, sendo o primeiro nível a faixa lisa sem nenhum grau. Depois cada nível, ou grau, é representado por 1 “esparadrapo”. Pode haver até 4 graus em cada faixa e a colocação deles é de responsabilidade de cada professor, que de acordo com o desempenho do aluno. Você não precisa, necessariamente, ter os 4 graus para trocar de faixa. A troca é feita de acordo com o critério de cada professor.

 

 

A faixa preta propriamente dita ela é dividida em 7 níveis, a faixa preta lisa e mais 6 graus. A faixa vermelha e preta representa por si só o sétimo grau. Na faixa preta de Jiu-Jitsu a faixa vermelha e branca representa por si só o oitavo grau, e a faixa vermelha representa o nono e o decimo grau. Um praticante de Jiu-Jitsu pode chegar até a faixa vermelha nono grau, pois o decimo grau é reservado apenas aos pioneiros do Jiu-Jitsu.

Como mencionado anteriormente, até a faixa marrom os graus são dados conforme critério do professor e, a partir da faixa preta é obrigatória a utilização dos critérios da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu. A IBJJF ainda disponibiliza um sistema de graduação de recebimento de graus para atletas de até 16 anos, para recebimento de graus mensais, trimestrais e até quadrimestrais, mas é confuso e ainda é pouco utilizando até hoje.

Como é a aula de jiu jitsu? Vale chute e soco?

Sempre se inicia com um alongamento / aquecimento de aproximadamente 30 a 40minutos, fazendo diversos exercícios aeróbicos e exercícios educativos para a luta. Depois, fazemos mais 30 minutos de parte técnica e por fim, vamos à parte pratica: lutar.

Não é permite chute e nem soco no jiu jitsu. A idéia do esporte é fazer uma defesa pessoal, dominando e controlando o oponente.

Qual o risco de me machucar no Jiu-Jitsu?

Segurança em nossa academia é primordial, embora acidentes possam acontecer, como em qualquer outra atividade. No jiu-jitsu a contusão geralmente acontece por descuido do próprio praticante na execução da técnica, mas a atenção de nossos instrutores a cada movimento do aluno torna este fato raríssimo, fazendo do jiu-jitsu um esporte bastante seguro.

Quanto tempo consigo pegar a faixa preta?

Normalmente, leva de 8 a 16 anos para atingir o posto de Faixa Preta de Jiu-Jitsu.

Faixa-preta, no fim, vem por puro merecimento do praticante. Existe, claro, uma grande variação de avaliação entre as diversas escolas de Jiu-Jitsu ao redor do mundo, mas os professores têm critérios semelhantes como base para graduar um pupilo, como por exemplo: lealdade; assiduidade; conhecimentos técnicos específicos para a faixa; domínio da defesa pessoal; modo de se portar dentro da academia; higiene pessoal; honrar o nome da academia e do Jiu-Jitsu; ser um bom cidadão, etc. Esses critérios adotados pelo professor são de suma importância, afinal, aquele que recebe uma graduação, seja ela qual for, carrega de maneira indireta o nome de seu mestre.

Sendo assim, por se tratar de uma graduação máxima, a faixa-preta deve ser uma condecoração advinda não somente do preenchimento de requisitos objetivos, como tempo ou medalhas, mas também da conquista de alguns requisitos subjetivos, que variam de acordo com a academia. Um faixa-preta, acima de tudo, deve ser um exemplo a ser seguido, daí a grande responsabilidade daquele que promove uma graduação, seja ela qual for – afinal, mesmo o faixa-branca está, a cada grau alcançado, cada vez mais próximo de se tornar faixa-preta.

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